ABSTRACT
Realizou-se um experimento com frangos de corte para avaliação da energia metabolizável ((energia metabolizável aparente (EMA), energia metabolizável verdadeira (EMV), energia metabolizável aparente corrigida pelo nitrogênio (EMAn) e energia metabolizável verdadeira corrigida pelo nitrogênio (EMVn)), e comparação das metodologias tradicional e de alimentação forçada, em delineamento experimental inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 4I8 (métodos I alimentos) com quatro repetições. Sete alimentos oriundos do trigo e uma ração-referência foram utilizados nas quatro metodologias: trigo integral moído, gérmen de trigo, farinha de trigo clara, farinha de trigo escura, farelo de trigo para uso humano, farelo de trigo para uso animal e farelo de trigo grosso. Os métodos 1 e 2 foram baseados na metodologia tradicional de consumo à vontade, usando-se aves com 14 e 39 dias de idade, respectivamente. Os alimentos testados substituíram 40 por cento de uma dieta-referência. Nas metodologias 3 e 4 utilizou-se o método da alimentação forçada. Neles as aves, submetidas a jejum de 30 horas, foram forçadas a ingerir 25 gramas de alimento de uma única vez, utilizando o alimento puro, sem níveis de substituição. Em todos os métodos houve um tratamento extra no qual todas as aves ficaram em jejum, para determinação das perdas metabólica e endógena. O método 4 foi realizado com aves previamente cecectomizadas. Nos alimentos e nas excretas foram analisadas matéria seca, proteína bruta e energia bruta para determinação de energia metabolizável. A EMA e a EMAn foram menores nos métodos com consumo forçado, e as aves cecectomizadas apresentaram os maiores valores de EMV. Quanto a EMVn, pela metodologia tradicional não houve diferença entre tratamentos, entretanto alguns tratamentos dessa metodologia diferiram dos tratamentos de alimentação forçada. As relações EMV/EMA e EMVn/EMAn mostraram-se mais estreitas nos métodos com consumo à vontade
Subject(s)
Animals , Male , Poultry , Triticum , Animal Nutritional Physiological PhenomenaABSTRACT
Realizou-se um experimento com frangos de corte para avaliação dos coeficientes de digestibilidade dos aminoácidos ((coeficiente de digestibilidade aparente (CDAaa) e coeficiente de digestibilidade verdadeira (CDVaa)) comparando quatro metodologias de estimação. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 4 x 8 (tratamentos x alimentos) com quatro repetições. Sete alimentos oriundos do trigo e uma ração-referência foram utilizados nos quatro tratamentos: trigo integral moído, gérmen de trigo, farinha de trigo clara, farinha de trigo escura, farelo de trigo para uso humano, farelo de trigo para uso animal e farelo de trigo grosso. Os dois primeiros tratamentos foram baseados na metodologia tradicional de consumo a vontade, diferindo apenas quanto à idade das aves (13 e 39 dias, respectivamente). Os alimentos testados substituíram 40 por cento da ração-referência. Foram registradas as quantidades ingeridas e coletadas as excretas totais. Nos tratamentos 3 e 4 utilizou-se o método da alimentação forçada. Neles as aves, submetidas a jejum de 30 horas, foram forçadas a ingerir 25 gramas de alimento puro de uma única vez, utilizando o alimento puro, sem níveis de substituição. Em todos os tratamentos uma parcela foi deixada em jejum, para determinação das perdas metabólica e endógena. O tratamento 4 foi realizado com aves cecectomizadas. Nos alimentos e nas excretas foram analisadas matéria seca, proteína bruta e aminoácidos. O método tradicional apresentou maiores valores de CDAaa, quando comparado ao método de alimentação forçada. Na farinha de trigo clara e farinha de trigo escura esses valores foram negativos, mostrando que a perda endógena foi maior que a ingestão de aminoácidos. Os alimentos alto em fibra (farelo de trigo para uso humano, farelo de trigo para uso animal e farelo de trigo grosso) apresentaram os menores valores de CDAaa e CDVaa nos tratamentos com metodologia tradicional e nos de alimentação forçada, confirmando a interferência da fibra sobre a digestibilidade dos aminoácidos. Quanto aos valores de CDVaa, as diferenças foram menores quando se compararam os tratamentos pelo método tradicional e de alimentação forçada, entretanto, as aves cecectomizadas apresentaram menor CDAaa, devido à maior perda metabólica e endógena
Subject(s)
Animals , Amino Acids , Cecum , PoultryABSTRACT
Um experimento foi realizado com frangos de corte para a obtenção de equações de predição da energia a partir de análises químicas e dados de energia metabolizável (EM) utilizando como alimentos-teste o trigo e alguns de seus produtos, comparando quatro metodologias de estimação. Sete alimentos oriundos do trigo e uma ração-referência foram utilizados nos cinco tratamentos: trigo integral moído, gérmen de trigo, farinha de trigo clara, farinha de trigo escura, farelo de trigo para uso humano, farelo de trigo para uso animal e farelo de trigo grosso. Com base nas análises químicas de fibra bruta (FB), extrato etéreo (EE), proteína (PB), cinzas (Cz) e amido (A) dos alimentos e com os resultados observados de EM aparente (EMA), EM verdadeira (EMV), EM aparente corrigida (EMAn) e EM verdadeira corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMVn) nos cinco tratamentos, desenvolveram-se equações de predição por stepwise. FB foi a variável que melhor se relacionou com os valores de energia metabolizável, entretanto esse valor isolado não foi suficiente para uma boa estimativa dos valores energéticos (R² abaixo de 0,80). Quando somada ao EE e à PB aumentou-se a precisão das equações, com valores de R² acima de 0,90 na maioria das equações. Estimativas a partir dos valores de todos tratamentos resultaram em equações menos precisas para EMA, com menores R². Quando se utilizaram somente dados dos tratamentos pela metodologia tradicional ou de alimentação forçada separadamente aumentou-se a precisão das equações, com R² acima de 0,85. Para EMV e EMVn, as equações lineares múltiplas, utilizando-se FB, EE e PB, apresentaram boa precisão (R²>0,90), independente da utilização de todos os dados experimentais ou seu agrupamento por metodologia. Para a EMVn, além da alta precisão, os valores do coeficiente linear (a) das equações foram muito próximos quando se utilizaram todos os tratamentos ou agrupando-os por metodologia, o que significou pouca influência da metodologia sobre essa medida. A FDN não mostrou ser melhor preditor de EM do que a FB
Subject(s)
Animals , Poultry , Triticum , Animal FeedABSTRACT
Utilizaram-se sete carneiros, sem raça definida, fistulados no rúmen e duodeno, para avaliar o consumo e as digestibilidades aparentes totais e parciais de matéria seca (MS), matéria orgânica(MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro(FDN), fibra em detergente ácido (FDA), celulose (CEL) e hemicelulose (HCEL) do feno de Stylosanthes guianensis. Os animais receberam apenas feno de S. guianensis mais sal mineral como componentes da dieta. O fornecimento do feno foi ad libitum, sendo a quantidade calculada para permitir sobras de 20(porcento). Utilizou-se óxido crômico como indicador para estimar a produçäo de fezes e o fluxo de digesta no duodeno. Os consumos de MS e MO do S. guianensis foram 67,71 e 64,70g/kg 0,75 sobrescrito, respectivamente. As digestibilidades aparentes totais da MS, MO, PB, FDN e FDA foram 49,2, 51,3, 61,2, 42,0, e 42,7(porcento), respectivamente. As digestibilidades aparentes ruminais da MS, MO, FDN e FDA foram 75,8, 84,7, 89,6 e 90,6(porcento), respectivamente, em funçäo do total digerido. A digestibilidade ruminal da PB foi 21,3(porcento). Concuiu-se que o feno de S guianensis, colhido em estádio de maturidade avançada, pode ser indicado para ruminantes, pois seu consumo é capaz de atender às necessidades energéticas de mantença já que seus valores, apesar de sua digestibilidade näo ser elevada, säo ligeiramente maiores do que os de outras forrageiras tropicais